quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Orkut segue líder no Brasil.Mas a morte é inevitável!



O Orkut segue líder absoluto no campo das redes sociais no Brasil. Conforme um levantamento recente da CNT/Sensus, dentre os usuários da internet no país, 64,5% tem conta no site da Google. O Facebook, principal concorrente, aparece com 37,4% de internautas com conta (e 20,8% para o Twitter).
No entanto, a morte do Orkut é inevitável. E, antes que os “orkuteiros” reclamem, ressalto que falo isso sem nenhum prazer. Gosto da rede, usei muito o site, e, embora hoje não use mais tanto, ele ainda segue sendo mais funcional do que o Facebook para as minhas necessidades (basicamente, descolar links e informações em comunidades).
Mas o Orkut arranjou um inimigo invencível. São os veículos de comunicação. Não que haja na mídia uma campanha sistemática contra o Orkut, nada disso; mas o serviço é minado pelo não-uso. Explico.
Atualmente, qualquer programa de rádio ou televisão, jornal impresso, site, faz remissão a seus conteúdos, páginas ou perfis em Facebook e Twitter. Poucos (nenhum?) remetem ao Orkut. O absurdo, a meu ver, é que isso se dá a despeito de as pesquisas indicarem que o público ainda está, em sua maioria, no Orkut. Ou seja, o espectador/leitor/ouvinte/internauta é que precisa ir “atrás” do veículo.
Isso ocorre porque se consolida a imagem que estar no Orkut é brega. A própria Google, com o Google+, admite que o irmão mais velho é “Série B”, e tenta uma rede social com “glamour”. Sendo assim, os veículos não querem vincular ao Orkut sua imagem.
O fato de não ouvir falar no Orkut, somado à má imagem da rede e à busca por informação em outros serviços resultará, em médio prazo, na perda do costume que o usuário tem de usá-lo. Com conta em outras páginas, reinará a comodidade de concentrar tudo em um lugar. E adeus Orkut.
Sei que falar em guerra dos sites de relacionamento é sempre um assunto polêmico. Ressalto que esse é um post de opinião, puro chute com base na situação atual. Certamente surgirão os que concordam e discordam, alguns que acham o Orkut chinelagem e outros que consideram o Facebook site de “playboy”.

Fonte:INFOSFERA - Diário Catarinense

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